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Mostrando postagens de maio, 2018

Poema 2 - Para Sempre

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Para Sempre Por que Deus permite que as mães vão-se embora? mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito de grão de milho ANALISE DO POEMA Logo no inicio do poema, Carlos Drummond de Andrade questiona a permissão das mães morrerem. No segundo estrofe, Carlos Drummond acredita que a morte é algo inevitável e inesperado. Concluindo, no ultimo estrofe, o poeta volta a se pronunciar sobre as mães e como elas deveriam ser eternas, e ficar sempr...

Poema 1 - No meio do caminho

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No meio do caminho  No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho  tinha uma pedra  no meio do caminho tinha uma pedra.  Nunca me esquecerei desse acontecimento  na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra  tinha uma pedra no meio do caminho  no meio do caminho tinha uma pedra  Análise do poema  1- O poema fala sobre as dificuldades que ele teve no decorrer de sua vida, e que ele nunca poderia esquece-las.  2- A repetição das frases e palavras nos fazem entender que foram muitas as dificuldades e obstáculos. 

Algumas Obras de Drummond

No Meio do Caminho, poesia, 1928 Alguma Poesia, poesia, 1930 Poema da Sete Faces, poesia, 1930 Cidadezinha Qualquer e Quadrilha, poesia, 1930 Brejo das Almas, poesia, 1934 Sentimento do Mundo, poesia, 1940 Poesias e José, poesia, 1942 Confissões de Minas, ensaios e crônicas, 1942 A Rosa do Povo, poesia, 1945 Poesia até Agora, poesia, 1948 Claro Enigma, poesia, 1951 Contos de Aprendiz, prosa, 1951 Viola de Bolso, poesia, 1952 Passeios na Ilha, ensaios e crônicas, 1952 Fazendeiro do Ar, poesia, 1953 Ciclo, poesia, 1957 Fala, Amendoeira, prosa, 1957 Poemas, poesia, 1959 A Vida Passada a Limpo, poesia, 1959 Lições de Coisas, poesia, 1962 A Bolsa e a Vida, crônicas e poemas, 1962 Boitempo, poesia, 1968 Cadeira de Balanço, crônicas e poemas, 1970

Quem é Carlos Drummond de Andrade?

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Carlos Drummond de Andrade (1902–1987) foi um poeta brasileiro. "No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) nasceu em Itabira de Mato Dentro, interior de Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902. Filho de Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade, proprietários rurais. Em 1916, ingressou em um colégio interno em Belo Horizonte. Doente, regressou para Itabira, onde passou a ter aulas particulares. Em 1918, foi estudar em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, também no colégio interno. Em 1921, começou a publicar artigos no Diário de Minas. Em 1922, ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso da Novela Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado". Em 1923 matricula-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Bel...